segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Não haveria peso para o seu marido e para sua família. Não haveria ninguém com perspectivas arrebentadas. Não haveria bicos cada vez que uma palavra fosse colocada incerta, no momento inadequado, e nem criaria ofensas. As pessoas seguiriam seu ritmo de vida. Ela não tinha uma criança e isso agora seria um peso muito grande para se carregar. Claro, ela jamais confiaria um bebê inteiramente seu a qualquer outra pessoa. Por que ela conhece bem o que as pessoas fazem em uma situação dessas. Elas desprezam a sua criança, ignoram, maltratam. Sugam suas forças. E isso ela não poderia permitir. Na ausência do tão amado bebê, as facilidades estão a seu favor. Mas como chegar a isso? Era difícil perceber em meio à enchente que caia de seus olhos. Cada minuto parecia decisivo. E na verdade a decisão não cabe a ela. Ela deve esperar. E pedir. Que isso termine logo.

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